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Destinos Internacionais

Aeroporto de Guarulhos aperta fiscalização de líquidos

Veja como é que quantidade levar na mala

O Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), maior hub aéreo do Brasil e porta de entrada para milhares de viajantes corporativos diariamente, passou a aplicar de forma oficial e rigorosa a norma da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que limita o transporte de líquidos em bagagens de mão.

Embora em vigor desde 2019, a regra não era fiscalizada com rigor nos aeroportos brasileiros. Desde agosto de 2024, Guarulhos passou a exigir a sua aplicação integral, o que resultou em maiores tempos de inspeção no raio-x e na necessidade de os passageiros se adaptarem às novas exigências.


O que diz a regra da ANAC

De acordo com a regulamentação, o transporte de líquidos (incluindo géis, pastas, cremes, aerossóis e similares) em bagagem de mão deve obedecer a critérios específicos:

  • Frascos de até 100 ml: qualquer frasco maior é proibido, mesmo que contenha menos de 100 ml de produto;
  • Saquinho plástico transparente vedado: todos os frascos devem ser colocados em um único saquinho transparente tipo zip-lock, com capacidade máxima de 1 litro e tamanho de até 20 cm x 20 cm;
  • Apenas um saquinho por passageiro: não é permitido transportar mais de uma unidade.

A quem a regra se aplica

A grande dúvida dos passageiros está em entender em quais voos a exigência é válida.

A ANAC determina que a fiscalização de líquidos em bagagem de mão vale para:

  1. Voos internacionais diretos: todos os passageiros que embarcam em voos com destino internacional, independentemente da companhia aérea.
  2. Voos domésticos com conexão internacional: se o passageiro embarca, por exemplo, de Belo Horizonte para São Paulo, e na mesma reserva tem um voo de São Paulo para Miami, a viagem já é considerada internacional desde a origem. Isso significa que a regra se aplica ainda no primeiro embarque doméstico.
  3. Voos nacionais que utilizam o salão de embarque internacional: em Guarulhos, alguns voos domésticos — geralmente aqueles que começam com o número “7” — utilizam a área de embarque internacional. Nesses casos, mesmo sendo um voo doméstico, o passageiro precisa seguir a regra.

Exemplos práticos

  • Exemplo 1: um executivo embarca de Curitiba para São Paulo em um voo comum, sem conexão internacional. A regra não se aplica.
  • Exemplo 2: uma colaboradora embarca de Porto Alegre para São Paulo, e na mesma reserva segue de São Paulo para Lisboa. Nesse caso, toda a viagem é considerada internacional e a regra deve ser seguida desde Porto Alegre.
  • Exemplo 3: um passageiro embarca de São Paulo para Salvador em um voo cujo código começa com “7” e utiliza o salão de embarque internacional. A regra também se aplica.

Impacto no embarque em Guarulhos

Com a intensificação da fiscalização, o fluxo de passageiros no raio-x de Guarulhos, especialmente no Terminal 3, tem registrado maior tempo de espera. Em alguns horários, as filas ultrapassam uma hora, segundo relatos de viajantes.

Para reduzir riscos de atrasos, a ANAC e a administração do aeroporto recomendam:

  • Chegar com 3 horas de antecedência para voos internacionais;
  • Chegar com 2 horas de antecedência para voos domésticos.
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